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Castro e a máquina de guerra fluminense

  • Foto do escritor: Luís Delcides
    Luís Delcides
  • 30 de out.
  • 3 min de leitura

Em meio as comemorações, as vitórias do campo democrático, a reunião dos presidentes Trump e Lula no último domingo e o acordo para a redução das sanções tarifárias aos produtos brasileiros; acontece a operação desastrosa da Policia Fluminense comandada pelo Governador Claudio Castro.


O Governador é um cantor gospel mediano. De um módico vice-governador a governador de Estado. A população fluminense, embarcada no “conto da aia” da mídia hereditária – Esquerda é câncer, é pecado - votaram nos tradicionais, país de família e gente de bem e o resultado foi bala perdida, granada lançada por drone, comércio fechado e interrupção do transporte público.


Trazendo para este artigo as lições de Gilles Deleuze e Félix Guatarri (1999) em Mil Platôs, o Estado adquire um exército e pressupõe uma integração jurídica da guerra e a organização de uma função militar. Ou seja, a Máquina de Guerra, comandada pelo Conservadorismo Fluminense, é efetivamente irredutível ao aparelho de Estado local.


O que aconteceu na última terça-feira, no Estado do Rio, especificamente na baixada fluminense, é comparado a uma distribuição em um espaço aberto, onde o movimento se torna perpétuo – toda a vez que a policia ou o Batalhão de operações ocupa as comunidades é tiro, pancada e bomba pra todo o lado - alicerçando na descrição de Deleuze e Guatarri (1999): sem alvo, sem destino, sem partida e nem chegada.


A operação estúpida de hoje desterritorializou os moradores da comunidade. Trata-se de um outro movimento. Ou seja, uma nova relação de espaço-tempo ao trazer as ideias extraídas do Mil Platôs de Deleuze e Guatarri para a situação vivenciada no dia de hoje na baixada fluminense.


Uma operação desastrosa. Forças públicas que chegam sem causa, sem razão e sem destino. Já iniciam uma mega invasão metralhando, disparando tiros a esmo, assustando moradores, tirando o sossego e a liberdade econômica dos comerciantes locais e dos trabalhadores no deslocamento para os respectivos postos de trabalho.


A outra lição que trago de Deleuze e Guatarri para a situação vivenciada no dia de hoje nos ataques atabalhoados do Rio de Janeiro é a confusão da violência magica de Estado e com a instituição militar de Estado. Quando a máquina de guerra estabelece uma certa velocidade, há um grande risco de identificar a relação estrutural entre dois polos da soberania política e a sua relação com a soberania de guerra.


Ou seja, a intenção do Governador do Estado e seus auxiliares não é apenas atingir a massa trabalhadora da baixada fluminense, é acertar e desestabilizar a ascensão do Governo Federal, especialmente nos seus acertos com a economia, questões comerciais com outros Estados estrangeiros e a negociação com os EUA que ocorreu no último domingo.



O conservadorismo rasteiro liberalóide brasileiro não tem a capacidade mental, intelectual e técnica para agir de forma racional. É uma gente que precisa causar, tem a necessidade de embaralhar para que a máquina de guerra passe a atuar unicamente sob a forma do negativo, como diz Deleuze e Guatarri.


Como o Estado Fluminense se apropria da máquina de guerra Estatal (Policia Militar). Ele até faz uma investigação. Logo, em vez de ir nos alvos, de uma forma inteligente, discreta e surpreendente, as forças públicas preferem chegar atirando, causando, jogando bombas na comunidade de forma sorrateira e irresponsável.


No entanto, a guerra é hibrida. Ela não apenas acontece em solo fluminense! Acontece nas redes sociais, especialmente na tóxica rede X, onde a direita faz barba, cabelo e bigode e espalha a fake News esmeradamente. Contudo, o militante do campo democrático em vez de denunciar, silenciar e bloquear; prefere argumentar e favorecer o opositor na divulgação.

Infelizmente, a esquerda não acordou.


Os fatos são arquitetados para tentar desestabilizar um governo progressista focado na soberania e na luta pela liderança e presença internacional. Importante mencionar o desejo pelo atraso e retrocesso da extrema-direita.


Claudio Castro, e sua máquina de guerra fluminense, voltam para si mesmos. Contudo, atingem trabalhadores, crianças, pais de família, trabalhadores e pequenos comerciantes. Destroem sonhos e vidas.


Querem apenas passar uma imagem arranhada do Brasil. Logo, Castro e seu conglomerado do atraso não vão conseguir. O Brasil é grande e o campo democrático-progressista é muito forte.

1 comentário


Gabriel Dias
Gabriel Dias
01 de nov.

bom, com essa analise do texto desse autor, podemos ver que ele cutuca assuntos sérios, mas acaba parecendo uma espécie de ensaio politico, o porque acho isso é que ele acaba utilizando o uso filosófico: os conceitos dos filosóficos Deleuze e Guattari como uma explicação da operação policial, rotulando a policia como a maquina de guerra e o estado do rio como quem utiliza dessa maquina, querendo ou não, esse conceito aplicando na situação do rio de janeiro é valida, mas por causa do pouco desenvolvimento encima disso acaba fazendo um risco a estetização da violência, fazendo que soe insensível e deslocada para quem vive a realidade da violência que vivida nas favelas, sobre a operação:- o texto afirma que…

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