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Brasil inicia operação de laboratório de terras raras com foco em pesquisa e desenvolvimento tecnológico

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 15 de ago.
  • 2 min de leitura

O Brasil está dando mais um passo estratégico para fortalecer sua posição no mercado global de minerais críticos. O laboratório de terras raras, localizado em uma região estratégica para o setor mineral, entrou na fase de comissionamento — etapa em que todos os sistemas e equipamentos são testados para garantir que funcionem conforme o projeto, antes do início da operação plena.


Segundo informações disponibilizadas no canal Brasil Consciência, esse processo de comissionamento é dividido em fases bem definidas:

  1. Preparação e instalação dos equipamentos – Montagem das linhas de britagem, moagem, separação magnética, flotação e processos hidrometalúrgicos, além da implementação de sistemas de controle ambiental, como tratamento de efluentes e filtros de ar.

  2. Testes a frio – Checagem mecânica e elétrica de cada equipamento sem carga de minério, garantindo o funcionamento de motores, sensores, bombas e sistemas automatizados.

  3. Testes a quente – Operação inicial com pequenas quantidades de minério real, ajustando pH, temperatura, tempo de residência e dosagem de reagentes até alcançar parâmetros ideais.

  4. Operação assistida – Funcionamento quase normal, mas com acompanhamento constante de engenheiros e técnicos para ajustes finais.

  5. Aceitação e início da operação plena – Entrega formal do laboratório para operação regular após atingir os indicadores de desempenho definidos.

O impacto econômico regional é um dos pontos mais esperados. Além de gerar empregos diretos e indiretos, desde técnicos e engenheiros até serviços de logística, manutenção e comércio, a instalação deve atrair fornecedores e indústrias correlatas, como empresas de química fina, metalurgia e alta tecnologia. Também há potencial de fortalecimento da base exportadora, inserindo a região em cadeias globais de alto valor agregado e incrementando a arrecadação fiscal por meio de impostos e royalties.

As parcerias acadêmicas já estão em curso. Universidades e institutos federais colaboram para desenvolver rotas de processamento mais eficientes e menos poluentes. Centros de inovação e parques tecnológicos fomentam startups voltadas para aplicações como ímãs permanentes, catalisadores, lasers e baterias. Programas de capacitação oferecem bolsas e treinamentos para estudantes e técnicos, fixando talentos na região. Além disso, projetos conjuntos de pesquisa e desenvolvimento exploram métodos de reciclagem de terras raras e o aproveitamento de subprodutos do processamento.

Especialistas apontam que, com o avanço do comissionamento e a consolidação dessas redes de colaboração, o laboratório terá papel fundamental não apenas no abastecimento interno, mas também na exportação de terras raras de alto valor agregado, fortalecendo a soberania nacional em um mercado dominado atualmente por poucos países.

 
 
 

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