Zambelli presa e desmascarada reacende debate sobre traição à pátria e soberania nacional
- Atitude Popular
- 30 de jul.
- 2 min de leitura
Em entrevista ao programa Democracia no Ar, Jorge Folena afirma que a deputada bolsonarista representa o fascismo de alta periculosidade e denuncia o uso da justiça para atacar o povo e enfraquecer o Brasil
A prisão de Carla Zambelli na Itália detonou mais do que um processo de extradição. Reacendeu, no programa Democracia no Ar, transmitido pela Rádio e TV Atitude Popular, um debate estratégico sobre soberania, traição à pátria e o papel do sistema de justiça na guerra híbrida contra o Brasil. O advogado e cientista político Jorge Folena foi direto:
“Carla Zambelli é uma pessoa de altíssima periculosidade, sem escrúpulos, que trabalha para enfraquecer a soberania brasileira. É traidora da pátria”.
A detenção da deputada, confirmada pela polícia italiana após denúncia de um parlamentar do Partido Verde, provocou fortes reações nas redes e nas trincheiras da comunicação popular.
“Ela se apresentava como italiana, desafiava as leis locais, se preparava para seguir atuando contra o Brasil. Foi denunciada como criminosa e presa. A extrema direita tenta fantasiar uma rendição voluntária, mas foi localizada e detida”, explicou a jornalista Sara Goes, apresentadora do programa.
Folena alertou para a função estratégica de Zambelli dentro do projeto fascista.
“Ela é ridicularizada por todos, mas continua útil. O erro é tratá-la como piada. Correu armada atrás de um jornalista, mentiu, forjou documentos judiciais, invadiu sistemas do Judiciário. E mesmo condenada a 10 anos, continua disposta a agir fora do país contra o povo brasileiro”, afirmou.
Durante a conversa, Reinaldo Aragon trouxe à tona uma questão decisiva: como a justiça, com seu tempo lento, pode enfrentar a velocidade da desinformação digital? Folena respondeu apontando o Judiciário como parte estrutural da classe dominante. “Foi assim no mensalão, foi assim na Lava Jato. A justiça foi instrumentalizada para atacar o projeto de soberania e criminalizar o campo democrático-popular”.
O programa recuperou o contexto histórico dessa ofensiva. Segundo Folena, a recusa brasileira à Alca em 2005 desencadeou uma longa campanha de sabotagem que culminou na prisão de Lula, no desmonte da engenharia nacional e na destruição da Petrobras. “Usaram a justiça e os meios de comunicação para golpear a soberania. E continuam usando”, afirmou.
A figura do traidor da pátria, evocada por Lula nos últimos discursos, ganhou destaque no debate.
“Traidor não é quem critica o governo. É quem se ajoelha para o imperialismo, entrega as riquezas do país e sabota a Constituição. Fernando Henrique, Roberto Campos, Bolsonaro e agora Zambelli fazem parte dessa linhagem”, disse Folena.
O programa também criticou o silêncio cúmplice de setores da elite diante do tarifaço de Trump.
“Os governadores bolsonaristas sequer defendem o agronegócio. Quando se calam diante do ataque norte-americano, mostram que não têm projeto de país”, disse Aragon. E concluiu com um alerta: “Se não reagirmos agora, a dependência tecnológica pode provocar um apagão econômico e institucional”.
Democracia no Ar é transmitido pela rede cearense de comunicação popular com retransmissão em rádios comunitárias e presença nas plataformas digitais. O programa reafirma o compromisso com a soberania nacional, a justiça popular e a comunicação livre.
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