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Brasil sob pressão: EUA, China e o destino do BRICS

  • Foto do escritor: Rey Aragon
    Rey Aragon
  • há 2 dias
  • 12 min de leitura

Os EUA não recuarão; entre o tarifaço de 50 por cento, a pressão por alinhamento exclusivo no hemisfério e a centralidade da China nos fluxos de comércio e investimento, o Brasil precisa proteger soberania, reindustrialização e segurança estratégica em 2025–2026


Este artigo costura dados duros e cenários para explicar por que Washington mira a ruptura do Brasil com o Sul Global e por que o bolsonarismo é o vetor preferido desse projeto. A burguesia liberal quer privatizar e desregular, mas não abrirá mão da China que compra o grosso do agro, da mineração e da energia. Mapeamos os riscos de abandonar o BRICS, os custos de romper com os EUA e o caminho realista: uma estratégia multipolar com blindagens contra coerção econômica.

O Brasil no epicentro da disputa mundial



O Brasil está no coração da disputa que define o século XXI. De um lado, os Estados Unidos, que não recuarão em sua estratégia de manter hegemonia no hemisfério ocidental a qualquer custo. De outro, os BRICS e o Sul Global, que se consolidam como motores de uma nova ordem multipolar, sustentando a economia brasileira em comércio, energia, financiamento e infraestrutura.


A escolha estratégica não é teórica — está ancorada em números e fatos. Em 2024, o Brasil exportou US$ 94,4 bilhões para a China, mais que o dobro do enviado aos EUA (US$ 40,9 bilhões). Os BRICS como bloco absorveram 36% das exportações brasileiras, contra 12% destinadas aos EUA. Essa diferença não é apenas estatística: significa que a soja, o minério, o petróleo e a carne que mantêm de pé a economia real do país encontram comprador no Sul Global, não em Washington.


Diante disso, a pressão norte-americana se intensifica. O tarifaço de 50% imposto por Donald Trump não é um gesto isolado: é uma arma de coerção para forçar o Brasil a abandonar o BRICS e romper sua cooperação com a China. Ao mesmo tempo, Trump vincula publicamente essa escalada ao destino de Jair Bolsonaro, deixando claro que a política externa dos EUA está atrelada a um projeto interno de recolonização do Brasil.


No centro desse tabuleiro está Lula, cuja liderança política é reconhecida mundialmente como voz do anticolonialismo e do antifascismo. Sua posição no BRICS e sua articulação no G20 e na ONU mostram que o Brasil pode ser mais que objeto da disputa — pode ser sujeito, liderando o Sul Global em um movimento que desafia um século de dominação.


Esta é a questão estratégica: ou o Brasil se ancora objetivamente no BRICS e no Sul Global, com Lula como liderança política, ou será reduzido à condição de colônia exclusiva dos Estados Unidos.

O projeto imperial dos EUA para a América Latina



Os Estados Unidos sempre trataram a América Latina como zona de influência exclusiva. Desde a Doutrina Monroe, no século XIX, a lógica é impedir que qualquer outra potência tenha presença decisiva no continente. Essa tradição atravessou golpes militares, intervenções diretas, sabotagens econômicas e campanhas ideológicas, sempre com um objetivo central: manter o hemisfério sob controle para garantir recursos, rotas e estabilidade política favorável a Washington.


Hoje, a disputa é mais aguda. À medida que os EUA recuam de frentes de desgaste na Ásia, no Oriente Médio e no Leste Europeu, concentram forças no Sul. O Brasil é peça estratégica, não apenas pelo tamanho de sua economia, mas porque sem o Brasil não existe hegemonia duradoura na América do Sul. E esse reposicionamento se faz com métodos híbridos: tarifas de 50% sobre exportações brasileiras, sanções seletivas, campanhas de lawfare e ataques à legitimidade das instituições nacionais.


O que está em jogo não é apenas comércio, mas a arquitetura de poder. Projetos como o porto de Chancay, no Peru, a ferrovia bioceânica Brasil–Peru e a expansão do BRICS representam fissuras no domínio logístico e financeiro que os EUA exercem há mais de um século. Cada nova rota, cada crédito aprovado pelo NDB, cada avanço de empresas chinesas em energia ou infraestrutura é visto como ameaça direta à hegemonia norte-americana.


Por isso, a política de Washington não admite equilíbrio: ou o Brasil rompe sua parceria com o BRICS e se submete ao monopólio dos EUA, ou enfrentará coerção permanente — econômica, diplomática e, se necessário, militar.

BRICS e Sul Global — o motor real do desenvolvimento brasileiro



A sobrevivência econômica do Brasil no século XXI está ancorada no Sul Global. Em 2024, os BRICS absorveram 36% de todas as exportações brasileiras, contra apenas 12% destinadas aos Estados Unidos. A China, sozinha, comprou US$ 94,4 bilhões em produtos brasileiros, mais que o dobro dos EUA, e é hoje o principal destino da soja, da carne, do minério e do petróleo que sustentam a balança comercial. É essa demanda que garante superávits sucessivos, gera divisas e mantém vivo o agronegócio, a mineração e parte expressiva da indústria energética nacional.


Não se trata apenas de comércio. O BRICS e seus novos membros oferecem algo que os EUA e a Europa não entregam: financiamento de longo prazo em infraestrutura e energia. O Novo Banco de Desenvolvimento já aprovou bilhões de dólares em projetos no Brasil e na América Latina, enquanto o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura amplia linhas de crédito para obras estratégicas. O porto de Chancay, no Peru, e a rodovia bioceânica Brasil–Peru são exemplos concretos de como a integração Sul-Sul está criando corredores logísticos que reduzem custos, aproximam mercados e diminuem a dependência das rotas controladas por Washington.


Esse eixo é também político. Ao lado de Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brasil projeta voz em fóruns multilaterais, constrói instrumentos de cooperação tecnológica e estabelece alternativas ao dólar no comércio internacional. Essa é a base material da soberania: sem o BRICS, o Brasil ficaria preso ao sistema financeiro dos EUA, vulnerável a sanções e chantagens como as que Trump aplica em 2025.


Em resumo, o BRICS e o Sul Global não são apenas parceiros comerciais — são a âncora que permite ao Brasil existir como ator independente. É nesse espaço que o país encontra escala, financiamento e legitimidade para sustentar um projeto nacional.

Lula e a liderança política anticolonial



A diferença estratégica do Brasil no tabuleiro mundial não é apenas econômica, é política. E o nome que sustenta essa diferença é Lula. Desde o seu retorno ao poder, ele recolocou o país como voz central do Sul Global, articulando posições no BRICS, no G20 e na ONU que falam em nome de dezenas de países periféricos. É essa liderança que transforma o Brasil de objeto de disputa em sujeito ativo da história.


O discurso de Lula é anticolonial porque rompe com a lógica de submissão que marcou o século XX. Ao defender multipolaridade, soberania informacional e integração Sul-Sul, ele desafia diretamente o domínio norte-americano e europeu. É também antifascista porque enfrenta a extrema-direita global, que opera em sintonia com big techs, think tanks e redes de desinformação para desestabilizar democracias.


Na prática, Lula se tornou a figura que articula a possibilidade de uma nova ordem mundial menos hierárquica. Sua posição não é isolada: ecoa na África, no Oriente Médio, na Ásia e em toda a América Latina. Para o Brasil, isso significa poder negociar de igual para igual, acessar financiamento fora do eixo Washington-Bruxelas e projetar políticas externas que ampliam margens de manobra.


É justamente essa legitimidade internacional que os EUA e seus aliados tentam minar com tarifas, sanções e operações psicológicas. Porque um Brasil liderado por Lula no BRICS significa que a América Latina não será mais quintal de ninguém, mas protagonista de um movimento global que se recusa a aceitar a recolonização do século XXI.

O tarifaço de Trump e o uso do caso Bolsonaro



O tarifaço de 50% imposto por Donald Trump contra as exportações brasileiras não é uma medida econômica isolada, é uma arma política. Ao atacar diretamente setores estratégicos, Washington mostra que sua intenção não é negociar, mas chantagear. O recado é simples: ou o Brasil rompe com o BRICS e abandona a China como principal parceiro, ou pagará o preço de ser sufocado no comércio com os Estados Unidos.


O movimento ficou ainda mais claro quando o próprio Trump associou publicamente as tarifas ao destino de Jair Bolsonaro. Ou seja, o comércio exterior brasileiro foi transformado em instrumento para pressionar as instituições nacionais e reforçar o discurso de perseguição política do ex-presidente. A mensagem é de manual: se o Brasil quiser acesso ao mercado norte-americano, terá que aceitar a anistia de Bolsonaro e a submissão completa ao projeto trumpista.


Essa estratégia conecta duas frentes: a guerra econômica e a guerra política. Nas duas, o alvo é o mesmo — enfraquecer a liderança de Lula, corroer a soberania do Brasil e impedir que o país siga como motor de um bloco multipolar. Trump sabe que precisa do bolsonarismo como cavalo de Troia para dentro do Brasil e não hesita em usar tarifas e sanções como moeda de troca.


O tarifaço não é apenas uma medida de curto prazo, mas um teste de resistência. A intenção é medir até que ponto o Brasil aguenta a pressão e forçar uma cisão interna entre setores da direita liberal, que dependem do comércio com a China, e a ala trumpista, que entrega tudo em nome da ideologia. É, em essência, uma tentativa de desestabilizar a economia para desestabilizar a política.

A direita brasileira dividida



A direita brasileira está rachada entre duas linhas de força. De um lado, o bolsonarismo trumpista, que assume sem pudor o papel de linha auxiliar de Washington. Essa ala não se importa em sacrificar a economia nacional nem os parceiros comerciais do Brasil, desde que mantenha a proteção política de Trump e a retaguarda da extrema-direita internacional. Para eles, entregar a soberania é um preço aceitável em troca de poder.


Do outro lado estão os neoliberais ligados ao mercado e à burguesia interna. São setores do agronegócio, da mineração, da energia e da celulose que dependem vitalmente da China e do BRICS. É a soja exportada em massa, o minério embarcado para portos chineses, a carne bovina que só encontra escala no mercado asiático. Esses grupos podem até rejeitar Lula e seu projeto desenvolvimentista, mas sabem que sair do BRICS seria um desastre econômico imediato.


Esse impasse revela a contradição central da direita. O bolsonarismo oferece submissão ideológica total, mas destrói os próprios interesses materiais do capital brasileiro. O liberalismo de mercado defende privatizações e abertura irrestrita, mas precisa da parceria com a China para sobreviver. Essa fratura é explorada pelos EUA para empurrar o Brasil ao limite: de um lado, alimentam o discurso trumpista para corroer a política; de outro, usam tarifas e coerções para forçar os setores liberais a pressionarem por uma guinada contra o BRICS.


A divisão não é apenas eleitoral, é estrutural. O futuro da direita brasileira está preso entre o fanatismo entreguista de Bolsonaro e a dependência econômica inescapável do Sul Global.

A família Bolsonaro como instrumento dos EUA



Para os Estados Unidos, a família Bolsonaro é o ativo político mais confiável no Brasil. Jair Bolsonaro, mesmo inelegível ou preso, permanece como símbolo de resistência contra Lula e como peça de barganha usada por Trump para pressionar instituições brasileiras. Sua figura é mantida viva artificialmente não apenas pela militância, mas pela retórica de Washington, que associa o futuro comercial do Brasil ao destino jurídico do ex-presidente.


Flávio e Eduardo cumprem papéis complementares nesse tabuleiro. Flávio atua como ponte interna, mantendo o bolsonarismo enraizado na política nacional. Já Eduardo é a carta mais valiosa para Trump: articulado com Steve Bannon, com a CPAC e com a rede global da extrema-direita, ele se apresenta como herdeiro natural do projeto familiar. Em caso de inelegibilidade definitiva de Jair, a estratégia é clara: transformar Eduardo em “mártir exilado”, perseguido por uma suposta ditadura brasileira, e usá-lo como canal direto de alinhamento com Washington.


Esse arranjo revela a natureza instrumental da relação. Para os EUA, pouco importa se Jair Bolsonaro retorna ou se Eduardo assume a dianteira. O que interessa é manter no comando uma família disposta a romper com o BRICS, enfraquecer a liderança de Lula no Sul Global e restaurar a condição de colônia exclusiva. O bolsonarismo, nesse sentido, não é apenas um movimento interno: é o cavalo de Troia do trumpismo para dentro do Brasil.

O falso caminho da terceira via liberal



A chamada “terceira via liberal” nunca foi mais que uma ilusão alimentada pelo mercado e pela grande mídia. Tarcísio de Freitas é o rosto desse projeto: tecnocrático, submisso e sem densidade política própria. Seu desempenho no 7 de setembro mostrou de forma cristalina essa fragilidade. Ao lado de Malafaia e sob a sombra de Bolsonaro, ele não só atacou instituições nacionais como se rebaixou publicamente, revelando-se incapaz de construir qualquer liderança autônoma.


Os setores que apostam em Tarcísio buscam um gestor que entregue privatizações, desmonte regulatório e favoreça a financeirização da economia, sem o peso ideológico agressivo do bolsonarismo. Mas a realidade é dura: sem base social e sem capacidade de articulação independente, ele se reduz a coadjuvante do clã Bolsonaro. Para Washington, Tarcísio não é opção confiável. Para o mercado, ele é apenas um veículo transitório, útil enquanto servir aos interesses da burguesia rentista.


O falso caminho da terceira via mostra que não existe espaço político consistente fora do dilema central: ou o Brasil se submete ao projeto trumpista-bolsonarista, ou afirma seu lugar no BRICS sob a liderança de Lula. O resto é maquiagem.

Cenários de ruptura e seus custos



O Brasil está diante de dois riscos estratégicos que não podem ser ignorados. O primeiro é o rompimento com o BRICS e a China. Se isso ocorrer, a economia nacional sofreria um colapso imediato. Quase três quartos da soja exportada pelo país têm como destino o mercado chinês, assim como grande parte da carne bovina, do minério de ferro e do petróleo cru. Romper com esse eixo significaria desvalorizar a produção agropecuária, derrubar preços no mercado interno, inviabilizar a cadeia de logística construída no Arco Norte e comprometer bilhões em receitas de royalties e impostos. O impacto atingiria diretamente os setores que sustentam a própria direita liberal brasileira, revelando a incoerência de um projeto de submissão total a Washington.


O segundo risco é o rompimento com os Estados Unidos. Embora os EUA não sejam o maior parceiro comercial, são o destino central para a indústria de transformação brasileira e continuam como maior investidor estrangeiro no país. Cortar essa ponte significaria estrangular a reindustrialização, reduzir o acesso a cadeias globais de tecnologia e comprometer investimentos estratégicos em setores como aviação, farmacêuticos e máquinas industriais. O tarifaço de 50% já mostrou o peso dessa dependência: mesmo sem romper, o Brasil viu seu setor industrial pressionado por barreiras que ameaçam empregos de alta qualificação.


Esses dois cenários provam uma verdade objetiva: escolher apenas um lado é perder. Submeter-se ao trumpismo e abandonar o BRICS levaria à asfixia do agro, da mineração e da energia. Romper com os EUA significaria inviabilizar a indústria, o acesso a capitais e a inserção em cadeias tecnológicas. O único caminho realista é a multipolaridade ancorada no BRICS, mas sem abrir mão da cooperação pragmática com o Norte. É assim que se constrói soberania: não escolhendo o senhorio, mas ampliando margens de manobra.

Cenários preditivos para 2026



O futuro imediato do Brasil se joga em três cenários possíveis, todos já em movimento.


Cenário 1 — Bolsonaro ou um filho eleito.


É a opção preferida de Trump e da extrema-direita internacional. Representa a submissão total aos interesses dos EUA, a ruptura prática com o BRICS e a recolonização do Brasil. Sob esse governo, o país seria reduzido a colônia exclusiva, com o mercado interno e externo moldados pelas necessidades de Washington. Agro, mineração e energia sofreriam o impacto de retaliações chinesas, mas o projeto não se importa: a prioridade seria alinhar o Brasil ao trumpismo global, mesmo que isso destrua a economia nacional.


Cenário 2 — Um neoliberal de mercado, como Tarcísio.


Esse caminho atende ao interesse da burguesia rentista e do capital financeiro. O país passaria por privatizações em larga escala, cortes sociais e desmonte regulatório. Ainda assim, a dependência material da China e do BRICS impediria uma ruptura total. Nesse arranjo, os neoliberais entregariam o Brasil à iniciativa privada e à financeirização, mas manteriam o comércio com o Sul Global por necessidade. É um cenário de perda de soberania, mas com pragmatismo econômico.


Cenário 3 — Continuidade de Lula.


É o único projeto que articula soberania, desenvolvimento e multipolaridade. O Brasil seguiria liderando o BRICS, ampliando integração Sul-Sul e sustentando a agenda anticolonial e antifascista. Nesse cenário, o país mantém relações pragmáticas com EUA e UE, mas recusa submissão. O fortalecimento de Lula como liderança do Sul Global consolida o Brasil como ator-chave da nova ordem multipolar, capaz de resistir à coerção e de transformar dependência em margem de manobra.


Esses cenários não são hipóteses abstratas: são caminhos concretos já delineados no presente. O que estará em disputa em 2026 é qual deles se tornará a realidade.

Conclusão — O caminho da soberania é multipolar e anticolonial



O Brasil não pode se dar ao luxo de escolher entre os Estados Unidos e o BRICS. Os números são incontornáveis: é o Sul Global que compra a soja, o minério, o petróleo e a carne que sustentam a balança comercial; é o NDB e o AIIB que financiam projetos de infraestrutura e energia; é a China que garante escala de demanda. Ao mesmo tempo, os EUA seguem como destino essencial para a indústria de transformação, como maior investidor estrangeiro e como fonte de tecnologia. Romper com um ou com outro seria suicídio econômico.


Mas há uma diferença fundamental. Os EUA querem exclusividade, querem transformar o Brasil em colônia intacta, submissa às necessidades de Washington. Já o BRICS oferece espaço de cooperação, financiamento e integração sem exigir renúncia à soberania. É nesse contraste que está a escolha estratégica. Se os EUA quiserem cooperar, que o façam em termos de respeito e equilíbrio. Se não quiserem, o caminho já está traçado: é o BRICS, é o Sul Global, é a multipolaridade.


Lula encarna essa alternativa. Sua liderança anticolonial e antifascista dá ao Brasil uma legitimidade histórica que nenhum outro ator político possui. É ele quem coloca o país no centro do movimento do Sul Global, dando voz a dezenas de nações que recusam a recolonização do século XXI. Essa é a força que permite ao Brasil não apenas resistir, mas projetar-se como motor de uma ordem mundial mais justa.


O futuro do Brasil depende de uma decisão clara: não ser quintal de ninguém. O caminho da soberania é multipolar, é BRICS, é Sul Global, e só será possível com uma liderança política capaz de enfrentar a coerção e afirmar o país como sujeito ativo da história.



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